Existem canais no Youtube tão bons que deixam saudades e existem outros tão nefastos que, só por saírem do ar, tornam a internet menos tóxica.
Minha situação foge dessas duas possibiliades.
Meu canal não cheirou nem fedeu.
Aprendi, lendo o Pequeno Príncipe, que somos responsáveis por aqueles que cativamos. Pensando assim, ter um canal sem público traz zero responsabilidades.
Veja bem: eu montei-o em 2016 e fui tentando todo tipo de assunto e formato, para ver se estourava. Não estourei. Dei algumas decoladas curtas – voos de galinha – mas nada duradouro.
Aquilo já nem era mais um canal e sim um “sandbox” de experimentações.
No final, eu estava gravando videologs esporádicos.
Por que?
Não sei.
Essa é a questão: nem eu sabia mais o porque.
Óbvio que chegou – e faz tempo – a hora de tirar aquilo do ar.
enfim…
Eu devo ter gravado mais de 500 vídeos nesses seis anos de existência do canal mas a maioria deles foi sendo deletada a cada virada de conteúdo. O que restava, até ontem, eram uns cento e poucos títulos que tirei do ar hoje cedo.
Deixei apenas um “short”, com uma mensagem muito bonita do Moacir Franco, e umas playlists de filmes e músicas para meu consumo próprio (e de gente esquisita como eu).
Eu deveria estar triste mas estou é me sentindo mais leve.
O canal Entendendo a História segue no ar. Ando sem vontade de gravar mas não vou tirá-lo do ar por conta do valor educativo dos conteúdos.