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    • 31/12/2014 - A vida na CEEE
      A CEEE, Sartori, e o perigo da terra arrasada

      Quando gestores novos resolvem reinventar a roda, nada do que está nas gavetas presta. é tudo papel velho.

      Hoje é o último dia do governador Tarso Genro. Não foi um governo perfeito, e eu não farei análise alguma dele neste texto. Nem pretendo analisar o secretariado do José Ivo Sartori, que toma posse amanhã. Não importa. 

       


       

      Ontem tivemos um protesto em Águas Claras, com os moradores reclamando de falta de luz mas, principalmente, exigindo a construção da tão prometida Subestação da região, que já teria até terreno reservado.

       

      Essa subestação faz parte de um rol de projetos que estão em cima da mesa para serem executados em breve. Nada parece capaz de impedir sua realização. Nada, a não ser alguma decisão catastrófica, o tipo de decisão que gestores novos normalmente tomam quando chegam sem conhecimento de causa a uma estatal gigantesca como a CEEE.

       

      E aí mora o perigo. Não porque o novo governador será Sartori. Não por ele ser do PMDB. Poderia ser do PT, do PSTU, de qualquer partido. E sim porque é um novo governo, com nova equipe. E novo presidente para a Companhia Estadual de Energia Elétrica. Troca de governo, seja de qual for, sempre traz o risco de vermos projetos importantes congelados, enquanto tecnocratas novatos tentam "reinventar a roda".

       

      É a lógica da "terra arrasada". Nada do que ficou nas gavetas serve. É tudo "coisa do antigo governo".

       

      Torçamos que isso não aconteça a partir de amanhã. Se não acontecer, estaremos diante de uma absoluta novidade: será provavelmente a primeira vez em toda a história do RS.

       

      Esperemos.