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    • 27/03/2014 - A vida na CEEE
      Eletricitários poderão entrar em greve nos próximos dias

      Após reunião na qual a empresa não recuou quase nada ontem, categoria aguarda nova proposta. Maioria é a favor da greve.

      A situação entre a direção da CEEE e os empregados na negociação do dissídio da categoria já era tensa. Agora, encrespou de vez.

       

      Ontem à tarde, uma comissão de empregados foi negociar com a diretoria da CEEE. Esta, ofereceu apenas - além do reajuste pelo INPC, que já estava na proposta inicial - um reajuste igual no auxílio-saúde.

       

      Mobilização em Viamão.
      Hoje cedo, os funcionários da Companhia paralisaram atividades em todas as agências e escritórios. Em várias agências, as portas permaneceram fechadas. Tudo isso, para avaliar a contra-proposta do dia anterior. Que foi considerada até risível e rejeitada em toda parte.

       

      Muitos escritórios e unidades voltaram a trabalhar depois da assembléia. Mas pelo menos em Pelotas, na agência da Azenha (em Porto Alegre), e em vários pontos do Litoral, a paralisação continuou.

       

      NO CENTRO DO FURACÃO, A COISA RADICALIZOU

      Na unidade central da CEEE, na Avenida Ipiranga, a coisa foi mais feia. Os portões foram bloqueados e ninguém entra, ninguém sai, desde a manhã. Uma massa de mais de 400 funcionários fizeram uma assembleia e continuaram protestando. Não iam sair dali enquanto o diretor-presidente não aparecesse para negociar.

       

      No começo da tarde, um grupo foi até a sala do diretor-presidente mas não o encontrou lá. Os ânimos continuavam exaltados mas os funcionários voltaram ao trabalho. Amanhã (sexta) a empresa deve apresentar nova proposta.

       

      Caso a coisa não se resolva amanhã, é muito provável que segunda-feira inicie-se uma greve. E aí, seja o que Deus quiser.

       

      E A GREVE TERÁ ADESÕES?

      Tanto na Ipiranga como nas agências do Interior, a mistura de perdas acumuladas ao longo dos últimos anos, desencontro de informações sobre o futuro, e revolta com a intransigência nas negociações inflamou os ânimos da turma ao ponto de uma imensa maioria estar pedindo uma greve já desde a segunda-feira passada.

       

      Se esta for deflagrada, vai ser o apocalipse.

       

      E A IMPRENSA?

      Até o momento, jornais, rádios, TVs e sites de notícias trataram do movimento dos eletricitários como uma notícia sobre TRÂNSITO, na Ipiranga. Como se uma possível greve de eletricitários não fizesse diferença alguma em uma sociedade movida a eletricidade.

      Nota dez em jornalismo!